quarta-feira, 5 de março de 2014

Entrevista com o Técnico em Instrumentação/Automação Industrial



Essa entrevista foi realizada por estudantes do curso técnico em Automação Industrial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia-IFBA. O trabalho tem por finalidade esclarecer dúvidas em relação ao curso de Instrumentação e mostrar suas  influências na área de Automação. O entrevistado é Rogério Webe dos Santos ,Técnico em Instrumentação/Automação .

Os alunos perguntaram:

- Qual o seu nome e idade?

Rogério respondeu:

 - tenho 39 anos

Em qual cidade você mora?

- Campos dos Goytacazes - RJ

Em que cidade você trabalha?

- Trabalho na Bacia de Campos – com base na Cidade de Macaé (Embarcado)

Há quantos anos está atuando na área de  Instrumentação Industrial?

-  Há 14 anos 

O que é necessário para um estudante de Automação Industrial se aperfeiçoar no ramo?

- Um bom conhecimento em informática, noções de redes, noções de inglês (muitos termos e expressões em inglês), e pelo menos o básico em Instrumentação Industrial.  Já conheci grandes técnicos em automação que não tinham noção de como os seus dados eram obtidos no campo.  A noção sobre o funcionamento da instrumentação (campo e noções de processo) faz muita diferença no momento em que se faz uma pesquisa, interpretação de um ladder ou projeto de automação.


Em que o curso de Instrumentação se assemelha com a Mecânica? 

- Com a mecânica, pelo fato de ambas as áreas se basearem na física para dimensionar, estudar e agir preventivamente nos equipamentos e máquinas. Atualmente, a mecânica se utiliza cada vez mais de diagnósticos inteligentes, como medidas preventivas de evitar fadigas e desgastes de equipamentos, como exemplo, podemos citar as análises de vibração, medições de ruído, variações de temperatura, horímetros de máquinas, etc. Assim como na instrumentação, a tendência e o domínio destas variáveis pode levar a melhores índices e à excelência operacional. A mecatrônica no meu ponto de vista é a perfeita união entre Instrumentação/Automação e a Mecânica.


Onde o profissional formado em Instrumentação irá encontrar mais dificuldades?

- Apesar de nunca ter experimentado tal circunstância, creio que seja na mudança de um setor da indústria para outro, por exemplo, tenho colegas oriundos da Indústria Metalúrgica, de Cimento e até mesmo do próprio setor petroquímico e o que se vê, no início, é a dificuldade em se enquadrar aos novos processos, pois a instrumentação é base de todo processo industrial, e em cada setor existem diversas variáveis e metodologias diferentes de se controlar.

Onde você cursou Instrumentação? 

- Na Antiga Escola Técnica federal de Campos, um orgulho! Atualmente se chama  IFF- Campos Centro

Por que ? 

- Por indicação de colegas e também pelo fato de eu sempre ter sido um curioso com relação à tecnologia e sistemas de produção.

Que curso de graduação o técnico em Instrumentação pode fazer ?

- A Engenharia de Automação Industrial e a formação técnica em Instrumentação é fundamental para o entendimento e bom sucesso no curso.


O que realmente faz um técnico em Instrumentação Industrial e quais vantagens e desvantagens essa área traz ? 

- Manutenções preventivas, corretivas, implementações e execuções de projetos. A remuneração sempre fora uma vantagem com relação a outras áreas de atividade industrial. Além do contato com tecnologias de todos os tempos, a instrumentação já teve seu auge na instrumentação pneumática, na transmissão de sinais analógicos e digitais, hoje existem diversos protocolos de comunicação, dentre eles Hart, Profibus e outros similares. Aos longo de meus 14 anos de formação, nunca ouvi falar em desvantagem, por ter feito a melhor opção, creio eu.

Qual a relação entre Automação e Instrumentação ?

- A base para um bom técnico em automação é o estudo e o bom conhecimento em informática, bem como  o conhecimento dos instrumentos de campo e o entendimento das malhas de controle. Ao exemplificar um processo industrial, as ciências se misturariam em ambos os sentidos. Porém, acho possível falar de instrumentação sem falar de automação e não de automação sem instrumentação.


A média de salário paga hoje ao profissional dessa área é satisfatória? 

- Sim, e em muitos setores da indústria nacional. Dos diversos ramos de nossa indústria, o de petróleo é, com certeza, um dos mais rentáveis devido a diversas atividades e sistemas. A especialização em uma determinada área da Instrumentação pode fazer a diferença neste setor. Exemplos disso são as especialidades tais como: Fogo & Gás (Sensores e Sistemas de Detecção de Emergências), Vazão (Sistemas de Medição Fiscal), Projetos e outras. 



Se não fosse na PETROBRAS em qual outra empresa você trabalharia?

- Talvez na Indústria farmacêutica, pela riqueza dos sistemas de controle e supervisão muito rigorosos.  


Quais cursos você indicaria para agregar ao curriculum desse profissional? 

- Inglês, Redes Industriais, Automação Industrial, Controle de Processos e Metrologia industrial.


Está realizado profissionalmente? Se não, por quê? 

- Muito realizado optado pela Instrumentação Industrial, por atuar na área durante estes longos anos sem pretensão de parar, pela satisfação de ver o processo funcionar e pela magia da Instrumentação nos processos. Nada melhor do que ganhar a vida através daquilo que mais se gosta de fazer.




    Rogério Webe Dos Santos - PD0W
    Técnico em Instrumentação/Automação - CIPISTA - GESTÃO 2012/2013/2014
                  UO-BC/ATP-N-NE/OP-CRP-VM/GEPLAT-CRP1/3  

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Entrevista conhecendo um pouco da opinião brasileira sobre as profissões e suas respectivas remunerações.

Pode-se perceber que, na Bahia, as profissões, no geral, se comparadas aos outros lugares como, São Paulo, Brasília e Aracaju possui remuneração bastante inferior na área de informática e, vemos isso com muita clareza. É Uma área de que todas as outras necessitam, porém não tem o reconhecimento devido. Mesmo com o mercado de trabalho acolhendo todos os profissionais, o salário e as condições de trabalho acabam não sendo favoráveis. Como hoje em dia muitos não estão priorizando as profissões dais quais gostam, mas as que têm melhor  remuneração,muitos desistem dos seus sonhos.
Para discutir melhor esse assunto, Gleiciane Carvalho, aluna do Curso técnico em Automação do Instituto Federal da Bahia, Entrevistou um profissional da Área:


O entrevistado é Alex Lira Junior que tem 30 anos e trabalha como Autônomo
Entrevistador: Qual a sua profissão?
 Entrevistado: Analista de Sistemas.
Entrevistador: Há quanto tempo exerce essa profissão?
Entrevistado: Há 17 anos.
Entrevistador: Você gosta do que faz?
Entrevistado: Sim, por ser muito prazeroso trabalhar com o que faço.
Entrevistador: Você é bem remunerado?
Entrevistado: Não, porque o trabalho na área de informática é um pouco discriminado em relação às outras profissões.
Entrevistador: Você já conseguiu conquistar muita coisa na sua vida com essa profissão?
Entrevistado: Sim, pessoas, boas amizades, experiência entre outros.
Entrevistador: você acha que muita gente hoje em dia trabalha de maneira informal por não ter tido oportunidade, ou por outro motivo?
Entrevistado: Se fosse há um tempo, poderia dizer que era a falta de oportunidade, mas não agravando a todos, creio que hoje em dia eles trabalham dessa forma porque querem. Até  porque podemos perceber que o mercado de trabalho está crescendo e a oportunidade está aí para quem está disponível e afim de trabalhar. Cabe a cada um se interessar e correr atrás do seu futuro.
Entrevistador: Você já passou por alguma dificuldade para conseguir trabalhar na sua profissão?
Entrevistado: Não, graças a Deus nunca passei por nenhuma dificuldade, apesar de trabalhar numa área que não é reconhecida sendo uma das mais importantes do mundo inteiro.

Entrevistador: Você acha que seu futuro está garantido com o que faz?
Entrevistado: Sim, por ser um futuro bastante promissor.
Entrevistador: Você costuma levar trabalho para casa?v Caso costume você não acha que isso acaba tirando o seu lazer?
Entrevistado: Sim, e não tira o meu lazer pelo motivo de eu trabalhar como autônomo, pois  o meu ambiente de trabalho é a minha casa e com ele requer bastante paciência.
Entrevistador: Se você não fosse Analista de Sistema, o que seria?
Entrevistado: Engenheiro elétricista, porque gosto muito da minha área e essa seria uma opção apenas se não existisse a que trabalho.
Entrevistador: O que acha dos cursos técnicos atualmente?
Entrevistado: Um curso proveitoso que está crescendo mundialmente, o mercado de trabalho está ai para acolher e alem disso cresce o currículo.
Entrevistador: Você acha que eles estão sendo uma grande oportunidade para muitos hoje em dia?
Entrevistado: Sim, por se tratar de áreas que envolvem todo o planeta.
Entrevistador: O que acha da remuneração deles?
Entrevistado: Baixa, para ser realista as profissões em si no Brasil não são bem remuneradas.
Entrevistador: Você já fez ou pensou em fazer algum curso técnico? Se já qual?
Entrevistado: Sim, curso técnico em redes no qual tive um crescimento no currículo e pude ter um amplo conhecimento.
Entrevistador: O que você acha que pode acontecer com a sua profissão no futuro?
Entrevistado: O crescimento será constante um verdadeiro absurdo, se tornando assim uma das profissões mais desejadas podendo alcançar a medicina que por sua vez depende dela.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL COMO OBJETO MODIFICADOR DA QUALIDADE DE VIDA

    Técnico em Automação Industrial é uma profissão promissora. Para que possa ganhar em qualidade, produtividade, reduzir os custos, o processo de automatização nas indústrias é inevitável. Consequência natural do avanço tecnológico e atendimento às exigentes normas de processos de produção internacionais. Com isso o campo de trabalho que se abre ao Técnico em Automação Industrial se amplia a cada dia.
Um profissional politécnico, versátil, dotado de conhecimentos provenientes de quatro áreas: mecânica, elétrica, eletrônica e informática. Dessa forma, sempre existirá demanda desse profissional para novos projetos de unidades produtivas .
Para aqueles que tinham alguma dúvida sobre a escolha de um curso técnico como qualificação profissional, convidamos para uma entrevista, o funcionário há 32 anos da estatal PETROBRAS,
Florisvaldo Godinho. Técnico em Eletrotécnica pelo Colégio Estadual Luiz Pinto de Carvalho e Especialista em Eletricidade Industrial pelo Senai Dendezeiros (1979-1982).
Com satisfação o mesmo sede um pouco do seu tempo para expor sua vida pessoal e profissional. Deixa claro o que o levou a escolher sua profissão e do orgulho que sente em não deixar que grandes dificuldades fossem empecilho para ter ascensão profissional. De forma competente, ainda na ativa, continua o seu legado.
Na entrevista ele fala da relevância da educação como base para tudo, como elemento fundamental para evolução do indivíduo. Demonstra para os alunos do curso Técnico de Automação Industrial do IFBA - Instituto Federal da Bahia, a importância que esse tipo de especialização teve em sua vida. A entrevista ocorreu no dia 24/02/2014, e contou com a presença da Professora de Língua Portuguesa Sílvia Santana.









ARTIGO DE OPINIÃO - A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL E AS OLIMPÍADAS NO BRASIL

A promoção de grandes eventos esportivos tem sido a estratégia de diversos países para atração e de atenção internacional. Os benefícios econômicos desse evento retratam um argumento utilizado para justificar o esforço e o gasto público para sediar tais eventos [...] os mega-eventos esportivos podem representar como um catalisador de aceleração do processo de investimentos em áreas cruciais que já deveriam ter ocorrido.

Em 2014, o Brasil sediará a Copa do Mundo e em 2016 as olimpíadas. Os principais benefícios que eventos como esses podem trazer para um país, que terá grande visibilidade com a promoção dos mega-eventos esportivos agendados, contudo os benefícios econômicos que tais eventos trarão para o país são difíceis de estimar, pois envolvem em especial para as cidades-sede, são: os investimentos em transporte, educação. Habitação, viadutos, obras de sinalização e promoção de acessibilidade, investimentos privados (rede de hotelaria, por exemplo) e divulgação internacional do país. Os organizadores geralmente alegam que eventos como a copa do mundo geram estímulos para os negócios domésticos (restaurantes, hotéis, etc) e, portanto, benefícios econômicos maiores que os custos.Investimentos esses que mesmo depois de terminado os eventos continuarão no país beneficiando sua população.


Apesar dos grandes investimentos nas cidades-desde e no planejamento da copa, se não há uma revisão de uso da infraestrutura montada para o evento, após o término do mesmo, podem ocorrer perdas aos cofres públicos. Pois os governantes precisam assumir grandes gastos após os eventos para manutenção das estruturas que, apesar de passarem a ser pouco usadas, necessita de investimentos, situação essa que não será bem vista pelo povo brasileiro, que quer muito mais investimento na saúde, segurança e educação. Imprescindível para um Brasil melhor,

QUALIFIQUE-SE

Agregue cursos de extensão ao seu curriculum e seja um profissional a altura das exigências do mercado!

  Fazendo uma pesquisa, achei alguns cursos são oferecidos por uma faculdade bem renomada, a preços um tanto salgadinhos! rs 

*INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL  

Curso de Extensão em Instrumentação e Automação – Nível I 
Curso de Extensão em Instrumentação e Automação – Nível II 

*AUTOCAD

Curso de Extensão em Autocad Básico 2D
Curso de Extensão em Autocad Avançado 3D
 Acesse o link para os cursos

http://www.area1.edu.br/extensao/


 Existem outros locais que oferecem  cursos com um preço mais acessível  a exemplo do AUTOCAD. 







PARA CONHECIMENTO

                                           INSTRUMENTAÇÃO                   INDUSTRIAL?

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Abobrinha Científica - Por Luis Augusto


Porque Escorregamos


Destino ou obra do acaso? Parece que sempre que escorregamos estamos com muita pressa para ir a algum lugar ou nos piores momentos da nossa vida. E então como se já  não bastasse o clima tedioso do dia, enquanto caminhamos em um caminho sem rumo, vem como em um passe de mágica  o famoso "escorregão", que nos faz desfalecer em uma tristeza ainda mais profunda para nós que a tivemos, mas para os que viram, um momento de grande felicidade e muitas risadas.
Pesquisadores tentam explicar esse fenômeno que a anos vem deixando milhares de pessoas confusas sobre as suas causas. O Estudioso e professor Willians Hobs da Universidade Havard dos Estados Unidos formado em Física explica detalhadamente os  processos que tem como causa o escorregão. Os acontecimentos que antecedem um escorregão, tem origem a partir  de uma alteração da velocidade que acontece entre o corpo e a superfície, onde os membros superiores permanecem a uma determinada velocidade, de em média  5 km/h  e nos membros inferiores há uma aceleração do corpo mostrando que o solo onde o corpo se encontra há pouco atrito ou inexistência do mesmo, Hobs também explica que esse acontecimento nos ensina algo tanto psicologicamente quanto fisicamente: a sermos atentos, firmes e equilibrados.  Essas pequisas nos mostram que nada é por acaso, tudo tem uma explicação.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Entrevista com o Coordenador do Curso de Automação Industrial, Justino Medeiros



Muitos estudantes que ingressam em um curso tecnológico ou de nível superior tem aquela ansiedade e vontade de aprender algo que lhe possibilite ingressar o quanto antes no mercado de trabalho. O que muitas vezes acontece é que esse aluno esquece de fazer uma pesquisa com fatores básico e cruciais, em relação ao curso escolhido, tais como: Do que se trata o curso? Quais as matérias básicas e as fundamentais que ele vai encontrar no curso? O que um profissional daquela área faz? Onde atua? Como anda o mercado de trabalho para tão função? Qual a renda salarial? Etc.. E isso acaba gerando algumas frustrações ao longo do curso, vindo a gerar a desistência do mesmo.

Com base nisso, a entrevista que se segue, foi feita pelos alunos da turma 5912 de Automação Industrial que selecionaram algumas perguntas e dúvidas e as fizeram para o coordenador do referente curso do Instituto Federal da Bahia, Justino de Medeiros, que nos esclareceu questão referente ao:  Mercado de Trabalho, Renda Salarial, Cursos Profissionalizantes, Diferenças entre cursos afim (Mecatrônica e Instrumentação), etc..





               Entrevistador: O que é um curso de Automação? E o que faz um técnico formado nesta área?



           Justino: "O curso de Automação é atualmente uma junção de características de vários outros curso, tipo Eletrônica, Elétrica e Mecânica, ambos usando características dessas três áreas para automatizar processos e eventos dos quais antes eram feitas de forma semi automática. Um técnico de automação, ele projeta, ele mantém e ele faz a operação, de diversos setores automatizados, nas diversas áreas como Mecânica, Elétrica e Eletrônica."

    Entrevistador: Por ser uma área em que pode envolver projetos de máquinas inteligentes e componentes robotizados, em que o curso de Automação Industrial se assemelha ao curso em Mecatrônica Industrial? O que faz cada um e qual a diferença básica?


        Justino: "A Automação Industrial, ela é mais completa! Certo? Como eu falei anteriormente, é uma junção de áreas, quando você fala em Mecatrônica, você falar em Mecânica e Eletrônica. Automação já é um pouco mais além disso, porque além de automatizar processos Mecatrônicos, ela automatiza diversos outro processos, como por exemplo o químicos, puramente mecânicos e até de serviços que não fazer parte dos serviços de industria, como residência, automação bancária. Então é um termo até mais completo que o tempo Mecatrônica"


         Entrevistador: E a proximidade com um Técnico de Instrumentação? O que tem em comum e o que tem de diferente com a Automação Industrial.


       Justino: "Anteriormente o curso de Automação era o curso de Instrumentação. A Instrumentação é uma base, uma ferramenta que a gente usa, que o Técnico de Automação usa... é mais uma subárea da Automação, que é a parte de Instrumentação."


         Entrevistador: Quais as áreas em que um Técnico em Automação Industrial, pode atuar? E qual é a que absorve mais?


         Justino: "Hoje em dia o Técnico em Automação trabalha na área de serviço até a automação industrial... automação bancária, automação residencial... automação industrial...a parte de mecatrônica, mais específica... então, o técnico em automação hoje é uma pessoa polivalente, trabalhando com diversas áreas que vão de serviços à industrias."


          Entrevistador: Um técnico em Automação pode ser contratado como um Instrumentista ou Técnico Mecatrônico?


         Justino: "Pode sim... Porque o curso de Automação, ele dá toda a base de instrumentação para poder operar o instrumento e consequentemente, automatizá-lo. O curso dá ferramentas de mecânica, de processo, de elétrica, de eletrônica e de programação para poder unir essas áreas todas."

          Entrevistador: Todo bom profissional que se preze, sempre ao término de seu curso, procura o seu diferencial no mercado de trabalho, obtendo novas certificações que venham a agregar conhecimento em sua área. Neste ponto, quais seriam, caso existam , os cursos complementares que um técnico em automação industrial, poderia fazer para complementar a sua graduação?

          Justino: "Primeiramente quando você fala em ambiente industrial, ele tem que ter um curso de Normas de Segurança. Não pode deixar de ter um curso de Normas de Segurança, tanto na parte elétrica, quanto na parte mecânica... Isso é essencial para qualquer área, inclusive para a área de Automação. O outro curso seria o de Programação Avançada, porque hoje em dia você tem diversos tipos de microprocessadores no mercado em que você consegue utilizá-los principalmente na área de robótica. Um exemplo bem prático disso é o Arduíno, que é um plataforma multiprocessada, então quanto mais você tiver conhecimento vai ser melhor para um técnico em Automação. "

            Entrevistador: O senhor falou no curso de Normas Técnicas de Segurança para a Industria, o que seria a NR10, que é bastante comentada?


            Justino: "É... A NR10 é uma norma relativa a serviços eletro-eletrônico. Ai nós temos a NR03, NR10. Sendo essas normas um diferencial na vida de um profissional em Automação."


           Entrevistador: Um técnico em Automação Industrial pode fazer uma pós-graduação (ex.: especialização)?

           Justino: "Depende do pré-requisito que a especialização usa. Com o curso ainda não é superior ainda, e necessário que se faça um curso superior."

           Entrevistador: Quanto, em média, ganha um técnico de Automação de Sistema?

           Justino: "Vai de 1,5 salários mínimos, até 3 ou 3,5 ."

       Entrevistador: Tendo em vista às últimas mudanças ocorridas no Estado, em termo de avanço tecnológico, com a chegada de industrias etc., como anda o mercado de trabalho de um técnico de Automação Industrial? O que é preciso para conseguir um emprego nessas empresas?

           Justino: "A cada dia a exigência está maior, então duas funções são essenciais, que é o curso de programação e a parte de língua estrangeira... e a parte de software de desenho tipo: CAD, AutoCad, Sólido de Edge... Essas ferramentas se puder ter, melhoram, mas vai depender do mercado."

           Entrevistador: Quais as perspectivas para um tecnólogo em Automação Industrial? O que esperar do mercado?

           Justino: "Atualmente ele tem outras fronteiras... E Pernambuco é uma delas, por causa de Polo. O que a Bahia foi à 30 anos atrás, Pernambuco está sendo hoje... é uma nova fronteira para o técnico de Instrumentação e Automação, inclusive vários técnicos do Polo com experiência, estão indo pra Pernambuco."

           Entrevistador: Dois anos não seria um período curto para se ter uma formação em Técnico em Automação Industrial?

           Justino: "Não. Dois anos seria um período bom... Um período ideal... Razoável... Até porquê, você não pode ficar muito, para não confundir com graduação. Então você tem que ter um meio termo pra isso."



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Resenha do Filme Narradores de Javé - Por Alexandre Pimentel e Ruslan Brito


NARRADORES DE JAVÉ. Produção de Eliane Caffé. Riofilme, 2003. 1 DVD (100 min.). Widescreen, Collor.
Eliane Caffé, cineasta paulista formada em psicologia, que demonstrou uma facilidade em produzir curtas premiados como Arabesco (1990) e Caligrama (1995), tendo o ator José Dumont, quem em Narradores de Javé interpreta o carteiro/arteiro Antônio Biá, como figura assídua em suas produções.

Narradores de Javé conta a história de uma cidade do semiárido nordestino prestes a virar uma verdadeira Atlantis, isso devido à construção de uma usina hidroelétrica. Porém tal empreendimento teve que enfrentar o descontentamento da população, pessoas humildes com pouco ou nenhum conhecimento de leitura ou escrita, mas que reconhece estes meios como a única solução para salvar Javé de um inundamento. Mas o que teria a cidade para contar que faria a ideia da usina ser esquecida? O mesmo que ouvimos de nossos avós, que ouviram dos avós deles: as histórias.
Isso mesmo, a bagagem cultural que aquele lugar construiu até o momento, com glórias, lutas e é claro muito humor. Para isto, a população abriu mão do orgulho e recrutou Antônio Biá(José Dumont) para o serviço. Biá, carteiro da cidade, conhecedor da leitura e da escrita, antes a margem da sociedade por ter escrito cartas difamadoras sobre a população apenas para aumentar o volume de cartas de sua agência e manter seu emprego, agora tido como salvador da pátria, incumbido de ouvir de todos da cidade e registrar a heroica história de Javé. Daí inicia-se a caminhada de Biá em busca de relatos importantes. Na verdade, todos os fatos comentados tinham as mesmas pessoas mudando apenas, dependendo de quem estivesse contando, o mártir javélico: Maria Dina ou Idalécio, o mesmo que para a comunidade quilombola seria Idalêo.
Tudo parecia estar indo bem e que as histórias estavam sendo registradas, entretanto Biá estava novamente traindo a confiança da cidade, não estava escrevendo o que lhe era relatado, não dava a importância devida que a situação exigia, talvez por não acreditar que tudo aquilo pudesse salvar a cidade. Foi então que a cidade descobriu que ele não havia escrito o livro, desse modo nada teve Javé para mostrar e como consequência veio o que todos temiam: a construção da hidroelétrica.
Narradores de Javé abraça a essência do que é o nordestino, uma gente de aguerrida, cheia de esperança e que muitas vezes sofre pelo descaso e pela “superioridade” que as pessoas de outras regiões no faz acreditar que existe. Revela o poder econômico divisor de águas e precisamente um carrasco de culturas alheias, que para ele não é tão importante para o crescimento nacional.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Resenha do Filme Narradores de Jáve - Por Daniel e Altemar


NARRADORES DE JAVÉ. Produção de Eliane Caffé. Riofilme, 2003. 1 DVD ( 100 min ). Widescreen, Collor.
Eliane Caffé, cineasta paulista formada em psicologia, que demonstrou facilidade em produzir curtas premiadas como Arabesco (1990) e Caligrama (1995), tendo o ator José Dumont, quem em Narradores de Javé interpreta o carteiro/arteiro Antônio Biá, como figura assídua em suas produções.
Narradores de Javé conta a história de uma cidade do semiárido nordestino prester a virar uma verdeira Atlantis, isso devido à construção de uma usina hidrelétrica. Porém tal empreendimento teve que enfrentar o descontentamento da população, pessoas humildes com pouco ou nenhum conhecimento de leitura ou escrita, mas que reconhece estes meios como a unica solução para salvar Javé de um inundamento. Mas o que teria a cidade para contar que faria a ideia da usina ser esquecida? O mesmo que ouvimos de nossos avós, que ouviram dos avós deles: as histórias.
Isso mesmo, a bagagem cultural que aquele lugar construiu até o momento com glórias, lutas e é claro muito humor. Para isto, a população abriu mão do orgulho e recrutou Antônio Biá (José Dumont) para o serviço. Biá, carteiro da cidade, conhecedor da leitura e escrita, antes á margem da sociedade por ter escrito cartas difamadoras sobre a população apenas para aumentar o volume de cartas de sua agência e manter seu emprego, agora tido como salvador da pátria, incumbido de ouvir de todos da cidade e registrar a heróica história de Javé. Daí inicia-se a caminhada de Biá em busca de relatos importantes. Na verdade, todos os fatos comentados tinham as mesmas pessoas mudando apenas, dependendo de quem estivesse contando, o mártir javélico: Maria Dina ou Idalécio, o mesmo que para a comunidade quilambola seria Idalêo.
Tudo parecia estar indo bem e que as histórias estavam sendo registradas, entretanto Biá estava novamente traindo a confiança da cidade, não estava escrevendo o que lhe era relatado, não dava importância devida que a situação exigia, talvez por não acreditar que tudo aquilo pudesse salvar a cidade. Foi então que a cidade descobriu que ele não havia escrito o livro, desse modo nada teve Javé para mostrar e como consequência veio o que todos temiam: a construção da hidrelétrica.
Narradores de Javé abraça a essência do que é nordestino, uma gente de aguerrida, cheia de esperança e que muitas vezes sofre pelo descaso e pela "superioridade" que as pessoas de outras regiões no faz acreditar que existe. Revela o poder econômico divisor de água e precisamente um carrasco de culturas alheias, que para ele não é tão importante para o crescimento nacional.

Abobrinha Científica - Por Wendell Nascimento


A Grande descoberta do Bairro de Pindamonhangaba.

Durante a reforma da casa de D. Maricota, moradora lá do bairro de Pindamonhangaba, minha vizinha, o pedreiro de nome Sr. Antônio, também conhecido como “Zé Pequeno” e seu ajudante, fizeram uma descoberta histórica. Nas escavações que serão utilizadas para a nova fundação, encontraram restos mortais de um animal até então eles desconheciam.
A vizinhança ao redor ficou em alvoroço. Uns diziam que os fósseis eram de um filhote de brotossauro. Outros, diziam se tratar dos ossos do cavalo que foi montado por D.Pedro I. A notícia se espalhou rapidamente, feito fogo em capim seco.
Com intuito de estudar o fóssil, foi montada uma equipe de estudo, liderada pelo doutor em arqueologia fossiptica, Doutor Indiana Jhones.
Já na primeira analise do fóssil, concluiu-se se tratar de um dogssauro. Segundo Indiana, os dogssauros habitavam nesta região a milhares de anos e acredita-se que foram extintos após uma erupção vulcânica, seguida de um tsuname.
Os fósseis estão em perfeito estado e serão levados para o museu de historia natural, no Rio de Janeiro.

Abobrinha Científica - Por Alan Vigas


Onde começou o Brasil?


Em um vilarejo chamado Cachoeira no estado da Bahia, por volta dos anos 80, um grupo de pescadores nativos conhecidos como Lós Hermanos, estava a coletar materiais na beira da praia para construir a primeira escola do vilarejo. Eles coletavam muita areia, búzio, argila quando, de repente,deparou-se com ossos de humanos, aparentemente muito antigos, fato que foi comprovado ao decorrer dos anos por pesquisadores e cientistas.
Poucos sabiam da importância da descoberta dos fósseis, pois através desses ossos os cientistas poderão comprovar há quantos anos o pequeno vilarejo foi descoberto.
Moradores pensavam que eram ossos de seres de outro mundo, algo que amedrontava as pessoas, virando lenda e até mesmo prova de histórias criadas por moradores, que perduraram até os dias atuais.
O mais importante de tudo é saber que melhor que achar um baú cheio de ouro, foi a comprovação de que em uma praia sem muitos moradores, próxima a casa dos meus familiares, estavam os ossos dos índios, primeiros habitantes do Brasil. O material foi analisado e conservado em um museu muito famoso, chamado de “A descoberta” no pelourinho - centro histórico de Salvador – Bahia como prova de que o Brasil nasceu aqui.   

Abobrinha Científica - Por Felipe Rogério


Uma Revolução em minha vida!

Faz mais ou menos uma semana que estive brincando com meu cão anubis de cavar buracos no quintal de minha humilde residência, quando, de repente, encontrei um fóssil brilhante do que parecia ser um dinossauro pré-histórico!
Lembro que fiquei muito excitado e liguei para muitos amigos e familiares. No início, pensaram que apenas um dinossauro estava enterrado no meu quintal, mas, quando chamaram a imprensa, que chamou os arqueólogos e cientistas, descobri que se tratava de algo muito mais sério.
Tive que me mudar, desde que se iniciou a escavação em minha casa, mas acompanhei dias e noites todo o processo, até que chegaram em uma conclusão. Se tratava de um ser mitológico e mágico, pois brilhava como se chamasse quem se aproximava. Então, num descuido meu, anubis pulou para cima do colossal fóssil e uma explosão de luz se propagou por mais de um quilômetro.
Ao que parece o fóssil reagiu magicamente ao DNA do meu cão, fundindo-se a ele. E hoje estou aqui, com meu Cachorro – Dragão – Mitológico – Mágico – Voador, o Anubis. No início todos ficaram assustados, mas agora está tudo bem, o único probleminha é quando brincamos de cavar, pois da última vez paramos no Japão! Mas essa é uma outra história!

Abobrinha Científica - Por Igor Rodrigo


Era Pra Ser Só Um Pão Queimado.

Eu sempre soube, ou pelo menos sentia que passariam por grandes emoções ao
morar nesta rua. Só não imaginava que passaria por uma situação inusitada, como a
descoberta de um fóssil, com apenas um mês de mudado. Demorou pra cair a ficha
quando vi minhas mãos segurando aquele fóssil. Eu só tinha saído para comprar alguns
pães queimados e quando volto para comê-los, descubro que ele é um fóssil. Como não
há segredo no mundo que não seja divulgado, comentei com alguns vizinhos a tal
“descoberta”. Uns acharam graça, outros me chamaram de louco e alguns poucos se
indignaram, em como seria possível sair para comprar pão e voltar com um fóssil.
Acontece que minha proeza rendeu boas teorias, onde a maioria me dizia: “Isso não é
fóssil não, meu filho! Isso é pão queimado mesmo e muito queimado!” ou “Isso é pão
com fungos, amor.”
Acontece que a repercussão foi tão grande, que pessoas altamente gabaritadas,
chamadas de cientistas, bateram em minha porta atrás do meu “pão queimado” e então
confirmaram... É um fóssil! Olharam, analisaram, viram e reviram o tal fóssil e disseram
que pertencer a um humano com mais de 3.500 anos. Perguntaram-me onde o tinha
encontrado e quando eu disse que o tinha comprado na padaria da esquina, a 2 minutos
de minha casa, só faltaram me bater. E foi então que ao quererem levar o meu “pão
queimado”, eu logo indaguei: “Ei! Eu paguei por isso!”. E sendo assim, fomos à padaria
e os tais cientistas deixaram nada mais, nada menos, do que todo o mês pago de pães
“queimados” da tal padaria, e o melhor era que não tinha uma cota diária.
Alegre, feliz, contente e um tanto abençoado, fui para minha humilde residência
com meus queridos Paes, e o possível fóssil, tomou o seu rumo de estudos com os
cientistas. As abrir o saco de pão e pegar um pão queimado... Me assustei com o que vi
(de novo), mas dessa vez era só meu pão queimado mesmo

O Que Faz um Técnico em Automação e Instrumentação Industrial?


E isso não é por acaso: a promessa de crescimento do setor é grande, especialmente quando se fala nos segmentos de óleo e gás, de petroquímica, siderurgia e infraestrutura. Os investimentos nesses setores serão maiores nos próximos anos e, sem dúvida, isso vai alavancar o mercado de automação.



Desde a elaboração de desenhos técnicos e diagramas lógicos à calibração de máquinas em campo, o Técnico em Automação Industrial será uma pessoa chave em uma ou mais áreas de plantas industriais, de modo a cuidar do planejamento técnico de seu setor, da execução de projetos e das manutenções preventivas e preditivas. Veja algumas de suas atribuições:
  • Fazer a elaboração de diagramas lógicos e arquitetura de sistemas;
  • Preparar listas de I/O, elaborar telas em IHM (Interfaces Homem Máquina) e supervisórios;
  • Especificar hardwares de Controladores Lógico-Programáveis (CLPs) e programar neles, configurar redes, comissionar máquinas e realizar start-ups na planta;
  • Atuar em trabalhos de campo: painéis elétricos, partidas de motores. Fazer instalações e manutenção de painéis elétricos e de redes industriais (como a Ethernet);
  • Parametrizar inversores de frequência, soft-starters, transmissores, relés, multimedidores etc.
  • Executar manutenções corretivas elétricas, preditivas e programadas. Operar testes de funcionalidade e elaborar relatórios técnicos.
Na prática, com certeza o trabalho acaba sendo mais abrangente pois, dentro de uma planta, muita coisa pode acontecer. Ainda mais se tratando de startups e as indústrias exigem conhecimento prévio em sistemas de determinados fabricantes; configuração de CLPs; experiência prévia em startups e cursos de segurança para trabalhos em espaços confinados ou com eletricidade; conhecimento em AutoCAD™ e outrossoftwares de projetos.
Se você fizer uma busca rápida em sites de emprego, verá que as faixas salariais variam bastante. Na região Norte do Brasil, por exemplo, um técnico em automação pleno poderá ter um salário na faixa de 10 a 15 mil reais! Em Belém-PA há vagas em que o valor fica por volta dos 5 mil. Idem para Macaé-RJ, que é um polo bastante desenvolvido do setor petroleiro brasileiro.
Lá há muitas empresas multinacionais que pagam salários altos, e os valores poderão ficar por volta de 5 mil também. As menores faixas vão ficar por volta dos 1300, 1500 reais. Agora, claro, não se iluda. É muito comum, empresas oferecerem salários que beiram os 5 mil reais e o candidato declinar. Isso acontece principalmente quando o funcionário precisa viajar e ter uma carga de trabalho que envolverá os finais de semana e os feriados – o que é mais do que comum no trabalho de campo em indústrias. Já alguns instrumentistas podem ganhar salários de R$ 1.300 a R$2.200 (níveis de 1 a 3), com adicional de periculosidade de 30%. Já os técnicos de instrumentação, de R$ 3.500,00 a 4.500,00 mais os 30%.
Em todos os casos, a carga de trabalho é, na maioria das vezes, bastante dinâmica. Mais do que isso, a responsabilidade é enorme, pois além de as ações do técnico estarem diretamente relacionadas com a funcionalidade e operacionalidade de processos industriais, a lucratividade do negócio está em jogo também.

Automação e Instrumentação


A palavra automação deriva do latim Automatus, que significa “mover-se por si só”. Assim, o objetivo principal desse sistema é fazer com que os mecanismos de uma máquina verifiquem seu próprio funcionamento com a mínima intervenção do homem. Mais do que isso, ele aperfeiçoa os processos e reduz os custos.



A automação, no dia a dia, trabalha com o desenvolvimento e a instalação de sistemas digitais, softwares e linguagens de programação de diversas máquinas e equipamentos, atuando, além disso, em suas manutenções, estudando desde portões eletrônicos até robótica na linha de produção. Setores industriais, como petroquímico, de bebidas e de papel e celulose têm utilizado o sistema de automação para aperfeiçoar seus processos.
Para colocar em prática a automação, os profissionais da área utilizam uma ciência que visa ao aperfeiçoamento da eficiência dos processos de fabricação e a obtenção de um produto de melhor qualidade a um custo mais baixo e em menor tempo. Tal ciência, que adapta os dispositivos e técnicas de medição, de indicação, de ajuste e controle nos equipamentos e processos de fabricação é conhecida como Instrumentação Industrial.
A Instrumentação Industrial é indispensável quando o especialista deseja ter alguns resultados em suas máquinas, como: a incrementação e o controle do produto; o aumento da produção e do rendimento; o fornecimento de dados a respeito da matéria-prima, da quantidade produzida e da economia dos processos; a execução de funções de inspeção e ensaios com maior rapidez; a simplificação de projetos de pesquisa; e o fornecimento de sistemas de segurança para os operários, as fábricas e os processos.
Essa ciência surgiu quando especialistas da área desejavam realizar a monitoração e controle de forma automatizada, para que o operador não precisasse abrir e fechar as válvulas manualmente, reduzindo assim o tempo de monitoramento do processo. Assim, através da automação, criou-se a sala de Sala de Controle e Processo Centralizada.. Com a evolução desta área, devido à constante elevação da complexidade dos processos industriais, houve a necessidade de processar cada vez mais malhas de controle. Os instrumentos tinham que ser mais e mais discretos, pois cada um deles estava sujeito a falhas e, consequentemente, manutenção. Nessa fase da instrumentação teve início com o Sistema de Controle Distribuído, que permite reunir várias malhas em uma estação de controle. As salas de controle podem ser comandadas mesmo que a quilômetros de distância ou até, em alguns casos, a partir de comunicação sem fio. E tudo o que o operador faz é comandar todas essas malhas em uma tela de computador.

É comum que muitos ainda pensem que automação e instrumentação são a mesma coisa. Mas, por mais que as duas estejam relacionadas, e sempre juntas na prática, ainda há diferenças entre essas áreas, principalmente quanto aos conceitos e definições de cada setor.
Automação Industrial: A automação, por essência, estuda técnicas e maneiras de diminuir a mão-de-obra em um processo, ou seja, uma forma eficaz de substituir o manual pela máquina ou robótica. Um exemplo seria a exploração de outro planeta. Ainda é muito arriscado enviar um homem para fazê-la, então com a automação é possível enviar um robô que fará tal exploração no lugar dos homens, os quais ficam em um ambiente seguro apenas controlando as máquinas.
Instrumentação Industrial: A instrumentação, por outro lado, estuda como aperfeiçoar o controle/desempenho de processos industriais, como o aumento de segurança de máquinas e pessoas. Um exemplo é quanto aos instrumentos pneumáticos, que foram substituídos pelos eletrônicos para que houvesse uma melhoria no sistema.
Segundo o Guia do Estudante, a função do Tecnólogo em Automação Industrial é criar projetos de máquinas inteligentes. Tal setor de serviço tem subido consideravelmente nos últimos anos, principalmente dentre as indústrias metalúrgicas. Outro setor que aumentou a procura por esses profissionais foi a indústria automobilística, que tem procurado o Brasil para investimentos recentes.
Consulte também o artigo  O que faz um Técnico em Automação e Instrumentação Industrial?  e saiba o que cada profissional faz no seu dia a dia.